quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

O que se passa com a segurança pública do Brasil

O ano começou em meio ao caos na segurança pública no país a partir da chacina no presídio do Amazonas, dia 2 de janeiro de 2017 - veja. Seguido da violência e vandalismo espalhados pelas ruas do mesmo Estado –  veja; e violência continuada no presídio e ruas em Roraima veja. Na sequência, foi a vez da greve dos PMs no Espírito Santo - veja. E o Rio de Janeiro está sob o policiamento de 9 mil homens das forças Armadas - veja. Em meio ao caos e mortes devido à incompetência dos gestores dos Estados, o presidente Michel Temer decide realocar o Ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, para ocupar a cadeira de Teori Zavaschi.

Será que faz algum sentido esta atitude de Temer neste momento visivelmente crítico na segurança pública do país? No tempo dos meus avós isto seria entendido como “descobrir um santo para cobrir o outro”. Entendo que depois desta atitude tão desacertada de Temer, a cada dia aumenta minha certeza de que tem coelho nesta moita.

Então decidi pesquisar sobre a importância atribuída ao Ministério da Justiça na segurança pública do país, e como esta pasta vem sendo tratada nos últimos 12 meses. Para minha absoluta surpresa descobri que há um descaso continuado que negligencia a importância da pasta, pois nos últimos 12 meses o ministério foi gerido por quatro indivíduos, listados abaixo.

José Eduardo Cardozo, assumiu 01/01/20011 - veja, exonerado 29/03/2016 - veja
Wellington César, assumiu: 04/03/2016 - veja, exonerado dia: 09/03/2016 - veja
Eugênio Aragão, assumiu: 17/03/2016 - veja; observação - veja; exonerado 12/04/2016 - veja
Alexandre de Moraes, assumiu dia 12/05/2016 - veja; observação vejaexonerado dia 7/02/2017 - veja; sobre a Lava Jato: vejasobre o hacker que copiou arquivos do Smartphone de Marcela Temer - veja
Agora um quinto nome deve ser anunciado até o fim do mês.

Temer avisando que o próximo ministro da justiça será uma escolha pessoal

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terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

Banalização do crime político e exercício para truncar a Lava Jato

É formidável a banalização do crime político neste país, e, o exercício para atrapalhar o bom andamento da Operação Lava Jato no Supremo. No mínimo a intenção é truncar a celeridade do processo. Isto porque me refiro apenas sobre o que enxerguei nas entrelinhas do pronunciamento de Michel Temer hoje, dia 13 de fevereiro. Sem dizer o exercício que existe por trás do exercício. Que foram as tantas “cartas marcadas” manipuladas apenas neste ano, a partir da mãozinha do "destino" que resultou da morte do Ministro Teori Zavaschi. 

E com “ar” de defensor da Lava Jato o então presidente Michel Temer decide fazer o pronunciamento oficial onde ele anuncia que demitirá ministros que se tornarem réus na Operação Lava Jato. Isto é, réus, e, na Lava Jato. Se a criatura for citada em delações aqui ou acolá tudo bem, afinal, no contexto de sua declaração ele defendeu com firmeza a presunção da inocência e repudiou falsas acusações. Meio que avisando a população que em seu entendimento "citações" não tem valor legal. Em outras palavras ele quis dizer que "falar até papagaio fala", portanto ele se sente desobrigado de constrangimentos futuros.

Bizarro é que parte dos ministros já foi citada em diversas delações da Odebrecht – veja a lista abaixo. Entretanto as delações foram homologadas pela Presidente do Supremo, Carmem Lúcia, que por sua vez as mantém em sigilo. Na prática isto quer dizer que enquanto for mantido o sigilo das delações da Odebresch, não haverá A VOZ DO POVO a pressionar o Procurador da República, Rodrigo Janot, acolher as denúncias. Para que só depois, com muito otimismo de minha parte, o novo relator da Lava Jato, Edson Fachin, aceite o acolhimento das denúncias de Janot, tornando réus os denunciados.  Lembrando que mesmo que tudo caminhe a mil maravilhas este processo leva em média dois anos.
Acontece que entre a denúncia e a criatura se tornar réu ela será afastada do cargo, logo, a sua pasta será novamente transferida para outra “carta marcada”. É deste modo que o nosso respeitável Comandante Geral das Forças Armadas, Eduardo Villas Boas, entende que as nossas instituições estão funcionando perfeitamente. Em meu sutil entendimento, funcionando perfeitamente para os interesses do crime organizado instalado nos três poderes. Enquanto a população paga para ser roubada e agredida física e moralmente com requinte de crueldade.

Ministros citados em diversas delações da Odebresch e acordo de leniência da Carioca Engenharia:
Ministro Eliseu Padilha - veja, Casa Civil; Ministro Moreira Franco - veja, Secretária-Geral da Presidência – Desde o dia 2 de fevereiro esta pasta foi reativada com status de Ministério - veja; Ministro da Ciência e Tecnologia, Gilberto Kassab - veja; Ministro das Relações Exteriores, José Serra veja; citado no acordo de leniência da Carioca Engenharia, o Ministro do Esporte, Leonardo Picciani, e a família dele - veja. E porque não completar esta lista com as 43 citações do presidente Michel Temer - veja.

Michel Temer declara que ministros denunciados na Lava Jato serão afastados 

Nomeação de Moreira como ministro aguarda aval do Supremo / Ministros citados na Lava jato 


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segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

O Brasil das "cartas marcadas" de sempre - continuação parte 1/2

Então o Michel Temer está mesmo apresentando a sua “cúpula secreta” a céu aberto. E sem nenhum constrangimento, os distribui nos três poderes para garantir a sustentação de todos. Será mesmo que alguém acreditará nesse blablabla bem intencionado, sob a cortina de fumaça de sucessivos incidentes e “acidentes”, que promoveram as circunstâncias para essa gente deitar e rolar indefinidamente?

Como assim o Ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, vai ocupar a cadeira de Teori Zavaschi? E porque até agora ninguém questionou qual a razão do presidente para alterar duas pastas quando apenas uma está disponível por causa morte? Se fosse uma simples questão de escolha, não seria mais producente manter Alexandre com a tão falada determinação para colocar em prática o tal Programa de Segurança Nacional, ao qual ele já está familiarizado? 

Por que não colocar em pauta apenas a matéria de interesse do país, que é um jurista sério, competente e corajoso. Entre os tantos indicados também por juristas, e sugeridos por representantes de movimentos sociais em todo Brasil? Sem dizer que assim como Eunício de Oliveira - veja, vejaveja maise Rodrigo Maia - veja, veja, veja mais, Alexandre de Moraes também foi citado nas delações premiadas da Lava jato, portanto como os outros ele já está mais malhado que jaguatirica - veja, veja mais.

Com a população "a beira de um ataque de nervos", o excelentíssimo sempre impopular Michel Temer, decide realocar mais uma das suas “cartas marcadas”, a continuação. Será algum teste ou pesquisa sobre a impopularidade máxima em sua gestão? Acredite, penso que se nós brasileiros aceitarmos calados, isto será apenas o começo que descreve o gênero e roteiro dos próximos capítulos.

Estamos no início de fevereiro e já houveram sete mortes no cenário político do país: o Ministro Teori Zavascki e de seu amigo, o empresário Carlos Alberto Fernandes Filgueiras, dono do Hotel Emiliano e sócio do Banco BTG Pactual, investigado da operação Lava Jato. Além do piloto Osmar Rodrigues, Maira Ilda e sua mãe Maria Ilda. O auditor da TCU, Torres Filho - veja; e a Dona Marisa Letícia. Além disso, tivemos péssimos resultados nas “eleições” no Congresso e Senado; novo relator da Lava Jato; comitê político em Hospital; showmício em velório; e agora Alexandre de Moraes no STJ.

Acontece que ainda não chegou ao fim. Em poucos dias veremos Temer dar a "carta marcada" subsequente, nomeando a criatura que assumirá o Ministério da Justiça. O problema é que para Temer preferir escolher duas pastas ao invés de limitar-se à necessária, a lógica indica que o próximo nomeado também precisa ser amparado pelo foro privilegiado. Adivinhe só quem será o "cangaceiro" de costas largas da vez? Nem direi o nome para não atrair negativo. A nossa política, completamente desenfreada, está parecendo a saga Velozes e Furiosos. Inacreditável!!!

Michel Temer indica Alexandre de Moraes para o Supremo Tribunal Federal 

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domingo, 5 de fevereiro de 2017

Acompanhando a gestão de João Dória, o prefeito de São Paulo

É tão difícil ver um funcionário público eleito pelo povo produzirem boas notícias nas manchetes, que quando acontece à gente quase se apega a pessoa, não é mesmo? Pois bem, completado um mês da gestão de João Dória, eleito no primeiro turno a prefeito de São Paulo, as notícias são bastante positivas.

Pode parecer precoce destacá-lo aqui no blog, entretanto penso que precisamos de boas notícias, e na atualidade o único gestor público que apresenta bons resultados no país é mesmo o Doria. Eu digo e afirmo que o homem não está para brincadeira. Isto porque acompanho a sua gestão através das notícias, e as publico no playlist São Paulo do Canal. Basta dar uma passadinha por lá que verá as ações simultâneas da prefeitura e subprefeituras da Capital.

Quem parece não estar muito satisfeitos com a gestão do prefeito são os pichadores, desordeiros e abusadores que atuam sob a proteção de todos aqueles movimentos que atuam contra a ordem pública. Sem dizer os “especialistas”, aliás, bem colocado pelo próprio Dória na entrevista publicada abaixo.  Esses indivíduos ou torce contra ou acostumou-se a viver em uma cidade que foi programada para ser perigosamente suja e feia. Para compreender melhor esta matéria eu sugiro que veja também abaixo o esclarecimento do Professor Loryel Rocha – O Conselheiro Acácio.
Eu moro na Capital Paulista e amo muito esta cidade que me acolheu de braços abertos. Apesar dos maus tratos a cidade oferece oportunidades de vida a todos os cidadãos. Penso que se queremos viver em uma cidade bacana, independente de onde ela fica no mapa, a reforma deve começar por nós mesmos. Devemos sim ser vigilantes na gestão do prefeito e subprefeitos, como também nos tornarmos delatores de abusos e desordem pública, deste modo nós criamos um ambiente mais seguro e acolhedor para todos.
João Doria, Entrevista Completa. Excelente!!! Veja até o final
João Doria X Pichadores de São Paulo - Excelente Esclarecimento 
O Conselheiro Acácio
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quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

O Brasil das "cartas marcadas" de sempre

Completamente por fora do que se passa nos “bastidores do poder" o povo vive momentos de euforia diante os grandes acontecimentos que podem mudar o rumo do país. Lembrando que a morte de Teori Zavascki foi determinante em disponibilizar imensas possibilidades para o que foi estabelecido no cenário político entre ontem e hoje.
E assim foram definidos as três pessoas que ocuparão cargos de suma importância para o país. O Ministro Edson Fachin como relator da Lava Jato, “sorteado” em sigilo; e Eunício Oliveira PMDB-CE (um dos mais citados em delações premiadas da Operação Lava Jato - vejacomo novo Presidente do Senado. Além disso, temos a reeleição de Rodrigo Maia DEM-RJ (citado em delações premiadas da Operação Lava Jato - veja) na Presidência da Câmara dos Deputados, depois do Ministro Celso de Mello rasgar a Constituição Federal e permitir tal arbitrariedade- veja.
A próxima expectativa fica por conta da nomeação de Michel Temer do então Ministro que ocupará a cadeira de Teori Zavaschi no Supremo Tribunal Federal. O que há de bizarro e tecnicamente inaceitável nesta matéria? O fato do próprio Presidente Temer, também citado em delações premiadas da Operação Lava Jato - veja, escolher quem irá julgá-lo no STF - veja.  Lembrando que apenas um voto pode definir a condenação ou absolvição das acusações.

Enfim, famílias, de acordo com as "cartas escolhidas" neste incansável jogo do poder e das relevantes mudanças que estamos falando, entendo que o maior beneficiado pelos resultados das eleições foi o Presidente Michel Temer. Agora ele tem à sua disposição as possibilidades para realizar as tais mudanças estruturais no país que ele tanto fala, uma vez que o comando da Câmara e do Senado estão claramente a serviço dos seus objetivos. Por um lado isto assusta, pois é controle demais para um só indivíduo, por outro lado aumenta a pressão da popular à respeito das decisões dele. Assim eu espero!

A minha sugestão é que sejamos vigilantes sobre as ações dos políticos que em geral não nos representa, mas por causa de um sistema perverso articulado por alguns, eles "são eleitos" e têm nas mãos o poder não apenas do país como também de nossas vidas e famílias. Portanto é nossa tarefa nos mantermos atentos e participativos sobre os acontecimentos importantes das próximas semanas. Agora podemos dizer que o ano começou e “muita água suja deve passar por de baixo dessa ponte”.


Relembre fatos que apresentam traços da personalidade de Eunício, Maia e Fachin:

Presidente do Senado, Eunício Oliveira - veja - veja mais

Presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia - veja - veja mais

Relator da Laja Jato, Edson Fachinveja - veja mais

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