segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

O Brasil das "cartas marcadas" de sempre - continuação parte 1/2

Então o Michel Temer está mesmo apresentando a sua “cúpula secreta” a céu aberto. E sem nenhum constrangimento, os distribui nos três poderes para garantir a sustentação de todos. Será mesmo que alguém acreditará nesse blablabla bem intencionado, sob a cortina de fumaça de sucessivos incidentes e “acidentes”, que promoveram as circunstâncias para essa gente deitar e rolar indefinidamente?

Como assim o Ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, vai ocupar a cadeira de Teori Zavaschi? E porque até agora ninguém questionou qual a razão do presidente para alterar duas pastas quando apenas uma está disponível por causa morte? Se fosse uma simples questão de escolha, não seria mais producente manter Alexandre com a tão falada determinação para colocar em prática o tal Programa de Segurança Nacional, ao qual ele já está familiarizado? 

Por que não colocar em pauta apenas a matéria de interesse do país, que é um jurista sério, competente e corajoso. Entre os tantos indicados também por juristas, e sugeridos por representantes de movimentos sociais em todo Brasil? Sem dizer que assim como Eunício de Oliveira - veja, vejaveja maise Rodrigo Maia - veja, veja, veja mais, Alexandre de Moraes também foi citado nas delações premiadas da Lava jato, portanto como os outros ele já está mais malhado que jaguatirica - veja, veja mais.

Com a população "a beira de um ataque de nervos", o excelentíssimo sempre impopular Michel Temer, decide realocar mais uma das suas “cartas marcadas”, a continuação. Será algum teste ou pesquisa sobre a impopularidade máxima em sua gestão? Acredite, penso que se nós brasileiros aceitarmos calados, isto será apenas o começo que descreve o gênero e roteiro dos próximos capítulos.

Estamos no início de fevereiro e já houveram sete mortes no cenário político do país: o Ministro Teori Zavascki e de seu amigo, o empresário Carlos Alberto Fernandes Filgueiras, dono do Hotel Emiliano e sócio do Banco BTG Pactual, investigado da operação Lava Jato. Além do piloto Osmar Rodrigues, Maira Ilda e sua mãe Maria Ilda. O auditor da TCU, Torres Filho - veja; e a Dona Marisa Letícia. Além disso, tivemos péssimos resultados nas “eleições” no Congresso e Senado; novo relator da Lava Jato; comitê político em Hospital; showmício em velório; e agora Alexandre de Moraes no STJ.

Acontece que ainda não chegou ao fim. Em poucos dias veremos Temer dar a "carta marcada" subsequente, nomeando a criatura que assumirá o Ministério da Justiça. O problema é que para Temer preferir escolher duas pastas ao invés de limitar-se à necessária, a lógica indica que o próximo nomeado também precisa ser amparado pelo foro privilegiado. Adivinhe só quem será o "cangaceiro" de costas largas da vez? Nem direi o nome para não atrair negativo. A nossa política, completamente desenfreada, está parecendo a saga Velozes e Furiosos. Inacreditável!!!

Michel Temer indica Alexandre de Moraes para o Supremo Tribunal Federal 

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